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Presença de Ferrugem na Cultura da Soja

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As doenças são um dos principais fatores que limitam a produção da soja. Atualmente a ferrugem asiática(Phakopsora pachyrhizie), tem sido destaque pelos prejuízos causados, mas a importância econômica de cada doença depende da época do ano, da região e da cultivar que tenha sido implantado.
Apesar do controle químico, ser uma das medidas de controle mais utilizada, essa não deve a única estratégia de controle, deve-se buscar cultivares resistentes, tratos culturais que visam reduzir a população do patógeno, barreiras fitossanitárias que impeçam a introdução de novas doenças em áreas onde essas não tenham ocorrido ainda.

A ferrugem asiática preocupa os produtores de soja, pois seu principal dano e a desfolha precoce, impedindo a completa formação dos grãos, e com consequente redução de produtividade. O nível de dano que a doença pode ocasionar depende do momento em que ela incide na cultura, das condições climáticas favoráveis a sua multiplicação.

Na atual safra, encontraram-se os primeiros focos de ferrugem asiática na soja no dia 30 de Dezembro, sendo 18 dias antes comparados aos primeiros focos encontrados na safra passada, no qual o departamento técnico encontrou no dia 16 de Janeiro.

A doença apresenta-se inicialmente por pequenas pontuações de coloração mais escura que o tecido foliar superior. Na parte inferior da folha, observam-se pequenas verrugas, chamadas urédias, que é o local onde o fungo produz os seus esporos. Posteriormente, a coloração dessas urédias passa de castanho claro, para o castanho escuro, e o tecido foliar nessa região vai ficando castanho claro.

A única forma de controle é a aplicação de fungicida, mas é preciso saber reconhecer o momento certo de aplicar. Estudos mostram que os fungicidas protegem, em média cerca de 15 a 20 dias. Se aplicar no momento errado, o agricultor pode ter que fazer várias aplicações, o que aumenta sensivelmente os custos de produção. Por outro lado, se o produtor não estiver monitorando a lavoura, só vai perceber os sintomas quando for tarde demais, comprometendo assim a eficiência dos produtos.

Por isso é muito importante que o produtor acompanhe sua lavoura, monitorando não só as doenças, mas também as pragas existentes, e quando necessário fazer a aplicação dos defensivos, objetivando assim uma maior produtividade.

Mais informações junto ao Detec da Coagril, Denilso José Mombelli , Téc. Agricola.

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