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O QUE AUMENTA A CHANCE DA VACA TER MASTITE CLÍNICA?

Informativo

De todas as doenças que acometem as vacas leiteiras, a mastite é a que mais causa prejuízos à cadeia produtiva, pois reduz a produtividade e a qualidade do leite, além de comprometer o bem-estar das vacas acometidas por meio de alteração do limiar de estímulo doloroso. O descarte de leite e a redução do potencial produtivo de vacas acometidas são responsáveis por até 80% dos custos associados com um caso de mastite clínica (MC).

Diversos fatores de risco podem estar associados com a incidência de MC, os quais podem ser categorizados em três níveis principais: (a) rebanho, (b) vaca, e (c) quarto mamário.

Desta forma, os fatores de risco em nível de quarto mamário são as características que aumentam predisposição de ocorrência de MC em diferentes quartos de uma mesma vaca. Por exemplo, o posicionamento dos tetos (anteriores e posteriores), a presença de lesões no orifício do teto, e o número de casos prévios de mastite (clínica e/ou subclínica) são fatores em nível de quarto mamário que podem influenciar na maior ou menor ocorrência de MC.

Por outro lado, fatores de risco em nível de vaca são aqueles relacionados com características ou práticas de manejo com potencial em predispor a ocorrência de MC entre vacas de um mesmo rebanho. Exemplos de fatores de risco em nível de vaca que predispõem à ocorrência de MC são o número de lactações, nível de produção (risco maior em vacas de alta produção) e em estágio inicial de lactação, ocorrência de doenças metabólicas, entre outros.

Por fim, fatores de risco em nível de rebanho são aqueles relacionados com as características que aumentam a ocorrência de MC entre fazendas leiteiras. Dentre estes fatores, destacam-se o tipo de sistemas de alojamento, o manejo nutricional e de ordenha, higiene das instalações e o tipo de patógenos causadores de mastite mais prevalentes.

Em conclusão, o conhecimento dos fatores de risco da mastite clínica pode aumentar a eficiência no controle da mastite clínica em rebanhos leiteiros. Tais informações permitem ao produtor identificar as vacas que apresentam maior risco de contrair mastite clínica e direcionar estratégias de controle e prevenção de novas infecções. Os programas de controle de mastite clínica em rebanhos leiteiros do Brasil devem focar em estratégias de manejo que visam reduzir o contato das vacas com patógenos ambientais, especialmente no período das chuvas, o qual é caracterizado pelo excesso de calor e umidade.

Méd. Vet. Giovani Menegon - DEPEC- COAGRIL

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