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Pragas de solo

Informativo

Com a chegada do plantio das culturas de inverno, devemos ter cuidado com as pragas de solo que possam causar danos as plantas, como por exemplo lagartas, corós e grilos, que são as três de maior expressão econômica.

As lagartas alimentam-se mais ativamente à noite e em dias nublados e escondem-se no solo sob restos culturais. Geralmente, ocorrem em focos, causando danos, inicialmente, em áreas restritas, mas que tendem a se expandir.

No caso dos corós, os ataques iniciam em manchas, podendo evoluir para áreas maiores. Os corós alimentam-se de sementes, raízes e parte aérea de plântulas, que puxam para dentro do solo, diminuindo a população de plantas e a capacidade de produção das plantas sobreviventes.

Para este casos o tratamento de semente é o melhor método de controle.

Os grilos são insetos que vivem em ambientes com vegetação rasteira, em campos nativos ou em lavouras com deficiente cobertura vegetal. São mais frequentes em áreas de pastagens e em lavouras de pousio, sem cultivo de cobertura nos meses de inverno. No Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai os grilos causam danos mais severos em áreas de lavouras sob plantio direto.

Na nossa região temos a ocorrência basicamente do grilo preto (Gryllus assimilis) e o grilo marrom (Anurogryllus muticus). Durante o dia, permanecem dentro de galerias e passam despercebidos pelo agricultor. Durante a noite, cortam plântulas, com sintomas que são atribuídos à lagarta-rosca e formigas. Caracterizam-se por cavar galerias com 20 a 30 cm de profundidade no solo e consumir as plantas ao redor da galeria onde vivem.

No outono, com o início de períodos de frio, as ninfas aprofundam as galerias, depositando montes de terra na superfície do solo.

Cada fêmea deposita aproximadamente 80 ovos no fundo da galeria onde vive. As ninfas nascem nesse ambiente e são alimentadas pelos grilos adultos.

Os danos de grilos são confundidos com os causados pelas lagartas cortadoras de plântulas e de formigas.

Os grilos cortam as plântulas e as transportam para dentro das galerias, onde também armazenam palha e sementes. Os danos são causados pelo consumo de sementes, antes da germinação e, principalmente, pelo corte de plântulas.

Os grilos causam danos mais severos em períodos de seca e de temperaturas noturnas elevadas, quando são mais vorazes. Chuvas e temperaturas baixas determinam a redução na atividade dos grilos e permitem o crescimento das plantas.

A aplicação de inseticidas piretróides controla parte da população e mantém o restante dentro das galerias por alguns dias, protegendo a cultura contra a praga e permitindo o crescimento das plantas. O inseticida fipronil, em aplicação aérea, apresenta os melhores resultados no controle de grilos.

Maiores informações junto ao Departamento Técnico da Coagril

Márcio Andrei Fusiger Detec, Coagril

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