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UTILIZAÇÃO DE PEDILÚVIO PARA PROBLEMAS DE CASCO

Informativo

Lesões envolvendo o sistema locomotor são problemas relativamente comuns em sistemas de produção de  bovinos, principalmente na estação chuvosa, impactando negativamente áreas como nutrição, produção leiteira, reprodução e bem-estar, e consequentemente, ocasionando grandes perdas econômicas.

O uso de pedilúvios é uma ferramenta essencial no controle das doenças podais, sendo a forma mais fácil de se prevenir e tratar casos de infecções.

A adoção de pedilúvios deve ser bem planejada e implementada estrategicamente antes e durante o período chuvoso, sendo que os principais produtos utilizados são a formalina (formol) e o sulfato de cobre que, por sua vez, apresentam uma eficácia similar, no entanto, os resultados alcançados dependem da qualidade da preparação, da frequência de passagem, do dimensionamento e do manejo do pedilúvio em si.

A formalina é uma solução de formaldeído a 40% com propriedade bactericida e que torna o estrato córneo do casco mais espesso e rígido, além de permanecer ativa em meios com alto nível de matéria orgânica (dejetos animais e terra).

O sulfato de cobre (CuSO4), apesar de ser um bom antiséptico com alto poder adstringente, é inativado mais facilmente na presença de matéria orgânica, além de ser corrosivo.

Os chamados pedilúvios de passagem, que também podem ser usados como estacionários, devem ter entradas e saídas em rampa, no mínimo 4 metros de comprimento, profundidade aproximada de 20 cm e altura de lâmina d'água de cerca de 15 cm, o suficiente para cobrir até a banda coronária dos bovinos.

Com a finalidade de otimizar a ação das soluções, recomenda-se construir um lava-pés (pedilúvio contendo apenas água) antes e a 2 metros de distância do pedilúvio propriamente dito para efetuar a retirada de matéria orgânica e demais sujidades que estejam aderidas aos cascos, além de estimular a micção e evacuação neste local, reduzindo a contaminação da solução do pedilúvio. O lava-pés pode ter o mesmo comprimento e profundidade do pedilúvio de passagem, mas uma lâmina d'água um pouco mais alta.

Os problemas de casco afetam em muito os bovinos, produzem desconforto e dor aos animais, comprometem o crescimento, a produção de leite e elevam os casos de cetose e mortalidade neonatal. Dessa forma, o uso de pedilúvios associado a outras práticas como vacinação, limpeza diária e desinfecção periódica das instalações e instalações bem dimensionadas e estruturadas são fatores cruciais na prevenção e controle das afecções podais dos bovinos.

Médico Veterinário GIOVANI MENEGON - DEPEC COAGRIL

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