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MANCHAS FOLIARES E PRAGAS NO ESPIGAMENTO DA CULTURA DO TRIGO

Informativo

A cultura do trigo esta se aproximando do espigamento, nesta fase de desenvolvimento o potencial de produção efetivo é definido, muito em virtude da área foliar efetivamente ativa, a qual foi definida por vários fatores, sendo um dos principais o manejo sanitário adotado pelo produtor.

Um dos grandes obstáculos à alta produtividade de trigo é a ocorrência de elevado número de doenças fungicas, onde entre elas estão as manchas foliares, podendo ser considerado como perda potencial média no rendimento do trigo em 45%, tendo casos citados em literatura de perdas de 80%. A ocorrência e a intensidade destes patógenos é mais dependente de condições ambientais, da sanidade da semente e do manejo cultural, onde é bastante importante a rotação de culturas.

No grupo das manchas foliares podemos citar a mancha marrom, mancha amarela e septoriose como principais, onde temos um favorecimento do desenvolvimento e propagação dos fungos com períodos mais longos de molhamento foliar associados a temperaturas mais elevadas, ou seja, acima de 18 ºC, mas para que ocorra a infecção se faz necessário a presença dos fungos na área de cultivo.

Estas manchas foliares não apresentam capacidade para se disseminarem pelo vento a longas distâncias, sendo desta forma necessário a presença do patógeno nos restos culturais sobre a superfície do solo (monocultura) onde estes sobrevivem entre as estações de cultivo, sendo denominados de fungos que possuem capacidade de sobrevivência saprofítica.

Para reduzir o surgimento deste tipo de doenças devemos no atentar a rotação de culturas, a escolha dos cultivares a serem semeados, a densidade de plantas, a adubação utilizada e o tratamento de sementes, entre outros aspectos. Para o controle desta moléstia são indicadas misturas de estrabirulinas + triazóis, prevenindo o aparecimento de maior numero de manchas, bem como, paralisando o aumento do tamanho das lesões.

Junto ao espigamento do trigo também são esperados ataques de pulgões e lagartas, que são recorrentes neste momento do desenvolvimento da cultura. Devido ao clima mais seco na corrente safra, tem sido observado o aumento da ocorrência desta praga, necessitando de cuidados pelo produtor devido ao dano direto na produtividade.

Contudo, este é o momento de monitorarmos a cultura com maior dedicação, tendo em vista que o dano causado é direto, causando perdas de produtividade e qualidade dos grãos. A adoção do manejo adequado pode alem de diminuir o custo, proporcionar o aumento do potencial produtivo da cultura.

 

 

                                                                       Engº Agrº Mauro Roberto Rohr

                                                                       DETEC - COAGRIL

 

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