A ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizie, é uma das doenças de maior importância da cultura da soja na atualidade, pelo grande potencial de perdas na produtividade. É necessário no mínimo seis horas de água livre para germinação dos esporos, ocorrendo o máximo da infecção com 10-12 horas de molhamento foliar. Temperatura entre 15-28ºC são favoráveis à germinação.

No Brasil, a doença foi encontrada no final da safra de 2000/2001, no estado do Paraná, e vem aumentando sua área de ocorrência a cada ano, disseminando-se rapidamente para outros Estados do Brasil. Na safra 2002, a doença foi relatada nos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, e na safra 2003/04 ocorreu de forma generalizada, em quase todo o País, causando prejuízos consideráveis em várias regiões produtoras.

Com o aumento da pressão da ferrugem asiática, já foram relatados danos de 30 a 80% variando com base na época de desenvolvimento em que a doença se inicia, e atualmente a doença vem sendo uma das mais preocupantes, pois quando instalada na planta, é de difícil controle.

Para o melhor controle da doença, são recomendadas as aplicações preventivas de fungicidas que são de 15 a 17 dias entre cada aplicação, pois assim a entrada da doença na cultura é mais difícil. Recomenda-se sempre a aplicação de fungicidas eficientes para o controle desta doença.

Sabendo assim os danos da doença à cultura, se viável, é recomendado aplicar os fungicidas mesmo agora em final de ciclo, pois é aonde a doença causa mais pressão sobre a planta. Para mais duvidas o departamento técnico esta disponível para prestar assistência a todos os associados.

Willian F. Ebert técnico agropecuário, estagiário DETEC Coagril