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Infestação de tripes na cultura da soja.

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Os tripes são insetos muito pequenos de 1 a 1,5 mm de comprimento, quando estão na fase adulta, possuem cor escura e um aparelho bucal raspador eficiente com o qual perfuram os tecidos vegetais, isto permite que esses insetos absorvam os sucos celulares com os quais se alimentam. Em etapas juvenis, as larvas ou ninfas, são menores, de cor amarela e permanecem predominantemente no dorso das folhas.

As manchas esbranquiçadas que se observa nas lavouras são células vazias que sofreram com o ataque dos insetos, apresentando primeiramente cor amarelada, tornando-se marrom e até mesmo avermelhada. Por esta razão as plantações muito afetadas apresentam folhas prateadas ou cinzentas e logo tomam uma cor bronzeada. Como consequência destas lesões há um aumento na perda de água e em época de seca murcham-se as plantações com maior rapidez; além disso, essa é uma possível via de ingresso de agentes causais de doenças.

As tripes acarretam em danos direto, pela raspagem de tecidos do inseto adulto, e se agrava pela perda de água das plantas e em condições de seca do solo se desidratam e murcham mais. Com grandes quantidades de tripes por folha (40-50), estas envelhecem prematuramente e podem cair da planta. Os danos causam “feridas nas folhas podem ser uma via de entrada de agentes causadores de doenças (fungos, vírus, bactérias)”.

O estresse hídrico provocado pela seca permite o aumento rápido das populações ao favorecer o desenvolvimento dos tripes em estado de pseudopupa no solo. Ao completar satisfatoriamente esta fase, surgem os insetos adultos que logo se dispersam por toda a plantação. O vento é o principal fator de dispersão de adultos. Por si mesmos têm uma escassa capacidade de vôo, mas o arraste pelo vento os transporta a distâncias consideráveis dentro do lote de origem e até outros campos.

A rotação de cultura, principalmente gramíneas, fazem com que se reduza a infestação local, os adultos arrastados pelo vento colonizarão de qualquer maneira a plantação independentemente da cultura antecessora.

O controle químico é o método mais eficiente. As inovações em produtos que atuam por penetração na lâmina da folha, oferecem tecnologias que conseguem “translaminar” ao lado oposto, onde estão as ninfas que causam os maiores danos.

Mais informações sobre esse inseto, podem ser obtidas junto ao departamento técnico.

                                                                                             Denilso J. Mombelli

                                                                                               Detec- Coagril

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