Informativos Coagril

PULGÕES NO TRIGO

Informativo

Pulgões no trigo

Afídeos ou também chamados de pulgões, praticamente ocorre em todas as regiões tritícolas do Brasil, as espécies variam de acordo com cada região. As principais culturas que eles atacam são trigo, cevada, aveia e triticale.

Os danos causados nas culturas anteriormente citadas, podem ser diretos, por meio da sucção da seiva e do efeito toxico da saliva, ou indiretos pela transmissão do vírus no nanismo amarelo. O tipo e a severidade dos danos causados por esses insetos variam de acordo com a espécies, intensidade e também o estádio de desenvolvimento da cultura.

O ataque por pulgões tem o poder de reduzir bastante a produção de grãos. Os efeitos sistêmicos saliva tóxica dos pulgões retardam o crescimento de raízes e prejudicam o perfilhamento. Os principais componentes de produção afetados são números de espigas, de grãos por espiga e peso total de grãos. Como dano indireto da alimentação dos pulgões, o vírus do nanismo amarelo, transmitido exclusivamente por pulgões, é um problema de âmbito mundial, com grande impacto econômico em cereais de inverno. Esta virose afeta a produção de grãos pelo atrofiamento de raízes, redução do perfilhamento e pelo aumento da suscetibilidade do hospedeiro a fungos patogênicos e outros estresses ambientais.

As principais espécies de pulgões encontradas em nossa região tritícola são:

Pulgão-da-Folha-do-Trigo (Metopolophium Dirhodum);

Pulgão-verde-dos-Cereais (Schizaphis graminum);

Pulgão-da-espiga-do-Trigo (Sitobion avenae);

Em condições favoráveis (clima mais quente no inverno), os pulgões podem desenvolver grandes populações em um curto espaço de tempo, formando sobre as plantas colônias numerosas, constituídas de fêmeas ápteras e aladas e de ninfas de diferentes tamanhos e idades. As fêmeas ápteras são as formas de reprodução e as aladas são a forma de disseminação. Pulgões alados se deslocam facilmente, levados pelo vento, percorrendo grandes distancias.

Para efetuarmos o controle corretos dos pulgões devemos monitorar constantemente e se possível identificar a espécie infestante, para tomar a medida mais eficiente de controle afim de evitar perdas significativas. Um dos controles mais práticos e eficientes é o uso de inseticidas neonicotinóides fisiológicos que tenham registro para essa praga, pois além do controle eles proporcionam maior residual por mais dias na planta.

Para maiores informações sobre o controle dessa praga e outras dúvidas que o produtor tenha na sua lavoura, o DETEC da Coagril está à disposição de seus associados.

Tec. Agrícola Rafael A. Oppelt

DETEC-COAGRIL

Veja mais

Outros informativos

Noticias

Dia Do Trabalhador

Saiba mais

Noticias

ASSOCIADO

Saiba mais

Noticias

DIA DE FEIRA

Saiba mais

Noticias

PROMOÇÃO DIA DAS MÃES...

Saiba mais

Ver tudo