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IMPLANTAÇÃO DA CULTURA DA SOJA 2021-2022
Informativo
O momento é de semear a cultura de maior importância econômica para a região que é a Soja, e sendo assim, alguns manejos bem realizados neste momento remetem ao melhor desenvolvimento da cultura, bem como, altos potenciais produtivos.
A fertilidade é a principal ferramenta de aumento de potencial produtivo da lavoura, tendo em vista que para cada tonelada de grãos que se quer produzir mais há uma relação linear com o aumento da necessidade de nutrientes para que a planta consiga obter tal rendimento.
O nitrogênio é o nutriente de maior necessidade para a oleaginosa, sendo fornecido em grande parte por uma simbiose entre uma bactéria e a cultura, reduzindo substancialmente o custo de produção em comparação a necessidade de fornecimento químico, caso houvesse a necessidade.
Neste momento de semeadura cabe destacar a adubação potássica, tendo em vista a alta necessidade da cultura por tonelada de grãos, sendo o nutriente o de segunda maior quantidade exportado pela oleaginosa. A aplicação de cloreto pode ser realizada para os solos da região tanto em pré como pós emergência da cultura, devido a alta CTC do latossolo de nossa região.
Outro fator a ser observado é a ausência de plantas daninhas, tanto em áreas que estão por ser semeadas como em áreas onde a soja está em desenvolvimento inicial, tendo em vista a baixa capacidade competitiva da soja neste momento de desenvolvimento.
Áreas de resteva onde estão sendo colhidos os cereais de inverno neste período devem ser minuciosamente examinadas para que se toma a decisão correta de dessecação evitando problemas de plantas daninhas em pós emergência da soja, visando como alvo principal a buva. Há em geral a necessidade de que o produtor espera alguns dias para que a palha da resteva se acomode rente ao solo para que se consiga atingir as plantas daninhas com os herbicidas e assim realizando a semeadura no limpo.
Contudo, a implantação da cultura nos remete ao cuidado inicial e ao estabelecimento de um estande de plantas que consiga traduzir potencial genético em rendimento de grãos e ganho economico ao final da safra.
Eng. Agr. Mauro Roberto Rohr
DETEC-COAGRIL