Nesta fase de desenvolvimento da cultura da soja, devemos iniciar o monitoramento a fim de evitar a competição com plantas invasoras (buva, corda de viola, picão, leiteiro, etc), que competem por luz, água, nutrientes, afetando o crescimento e desenvolvimento das plântulas e consequentemente o rendimento econômico da cultura.

O período recomendado para a dessecação tem início no estádio V2 da soja, ou seja, quando o seu primeiro trifólio estiver totalmente aberto onde a soja não depende mais só dos cotilédones para se desenvolver, é nesse momento que devemos aplicar o herbicida (glifosato), observando sempre as melhores condições para sua aplicação.

A dose e o produto a ser aplicado depende da espécie, densidade e tamanho das plantas daninhas na área.

A cultura da soja pode ser atacada por pragas desde a semeadura até a fase final de enchimento de grãos. O ataque começa com as pragas iniciais, seguido pelos insetos desfolhadores e brocas e, finalmente, pelos sugadores.

As pragas podem destruir a semente em processo de germinação ou até as plântulas, o que causará redução de estande ou afetar o desenvolvimento da planta que sobrevive ao ataque. Dependendo do grau de redução do estande ou do vigor da planta, isso pode resultar em perda significativa de produtividade.

As principais pragas iniciais são: lagarta elasmo, caramujo, lesmas, grilos, tamanduá, cascudinhos, tripes, ácaros entre outros. O manejo destas deve começar antes mesmo da semeadura da soja, com tratamento de sementes com inseticidas eficientes, já o controle após o plantio deve ser feito através da pulverização com inseticida recomendado para cada tipo de praga.

Engenheiro Agrônomo Márcio Andrei Fusiger, DETEC Coagril