Na região de Chapada a soja encontra-se praticamente toda ela semeada, quanto a emergência e estabelecimento inicial, podemos dizer que foi satisfatório, com bom stand de plantas, neste momento a grande maioria das áreas estão em fase desenvolvimento vegetativo. Em função do clima mais seco dos últimos dias seu desenvolvimento está prejudicado, mesmo assim até o momento podemos dizer que a cultura apresenta bom potencial produtivo.

Devemos seguir monitorando as áreas e continuar realizando os manejos programados, pois mesmo com clima mais seco, enfrentamos problemas com ataque de pragas e principalmente doenças.

Quanto as doenças, quero chamar a atenção para algumas que acabam infectando a cultura agora na fase vegetativa e vão expressar os sintomas com maior potencial de dano na fase final de desenvolvimento, essas são responsáveis por perdas significativas de produtividade da soja.

Podemos citar algumas principais como: oídio, complexo de manchas foliares e ferrugem, dessa forma recomenda-se a aplicação de fungicida preventivamente na chamada “aplicação zero”, está aplicação deverá ser realizada entre a as fases V2 e V6.

Quanto os produtos a serem utilizados recomenda-se produtos bons com residual mais curto, como Triazol + Estrobilurinas, Triazol + Carbendazim ou então Triazol + multissítio. Importante se atentar para o período de residual, que deve ser de no máximo 12 dias. Assim é indispensável que após esse intervalo, que vai coincidir com o fechamento das entre linha estarmos realizando a chamada “primeira aplicação”, e essa sim com produtos top de linhas, para obtermos uma melhor proteção das plantas.

Ressaltando para os produtores que fiquem atento e realizam os manejos fitossanitários conforme a orientações técnicas, afim de evitar perdas de produtividades e assim garantir bons rendimentos, pois mesmo em anos mais secos sabemos do potencial de dano que as doenças causam a cultura.

Qualquer dúvida coloco a departamento técnico a disposição dos associados. Engenheiro Agrônomo Roger Adriano Uebel.