Estamos em plena colheita da cultura da Soja, com alguns fatores atipicos, em função da estiagem que atingiu nossa região e trouxe alguns problemas adicionais ao manejo.

A desuniformidade na maturação da cultura tem trazido problemas na colheita, como o aumento da umidade e da impureza, sendo em alguns casos necessário a utilização de um maturador para diminuição nas perdas. Tem se esperado que com o andamento da colheita irão diminuindo as areas com essa necessidade em virtude da volta das chuvas no final de janeiro ter favorecido areas semeadas mais tarde e em areas com cultivares mais tardias.

Outro fator de importancia, é a presença de um grande numero de plantas daninhas presentes neste final de ciclo. Há a necessidade de monitorar o problema visando diminuir o banco de sementes de plantas daninhas para as proximas safras, tendo em vista que muitas dessas tem se tornado de dificil controle, tal qual o caruru. Sendo assim, algumas atitudes de baixo impacto no custo por vezes podem se tornar estratégia fundamental, visto que em muitos casos o problema se inicia pela presença de poucos exemplares na lavoura permitindo assim ao produtor realizar a catação e evitar a disseminação desta planta daninha que utiliza do sistema de trilha da colhedoura para dispersão das suas sementes.

Ainda em função da presença de plantas daninhas em pos colheita, se faz necessário por vezes o controle, afim de evitar que estas plantas produzam uma infinidade de sementes para as proximas safras, onerando o manejo e dificultando a entrega de lavouras limpas ao fim do ciclo.

Contudo, a safra foi comprometida pela falta de chuva, necessitando do produtor paciência para que a cultura consiga realizar a colheita da melhor forma possivel.