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PULGÕES NA CULTURA DO TRIGO

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PULGÕES NA CULTURA DO TRIGO

 

Os pulgões ou afídeos são insetos sugadores, o aparelho bucal é do tipo picador-sugador, são altamente prolíficos e reproduzem-se por viviparidade e partenogênese telítoca. Vivem sobre a planta em colônias formadas por adultos (fêmeas) alados e ápteros e por ninfas de diferentes tamanhos. Entre as formas de disseminação podem voar centenas de quilômetros com auxílio do vento. Apresentam ciclo de vida muito curto, podendo completar uma geração a cada semana e originar até 10 ninfas/fêmea/dia. Desenvolvem-se e multiplicam-se melhor em temperaturas amenas (18 a 25º C) e em períodos de pouca chuva, tais condições apresentaram-se neste inverno, e com isso a presença de pulgões ocorreu desde o perfilhamento até o enchimento de grão, fase que o trigo atualmente encontra-se.

Encontra-se varias espécies de pulgões que atacam a cultura, entre elas o pulgão-verde-dos-cereais e o pulgão-da-aveia podem incidir logo após a emergência da cultura e, à medida que a planta vai crescendo, vão se estabelecendo no colmo e nas folhas mais baixas. Também o pulgão-da-espiga, embora possa ocorrer em baixa densidade no afilhamento, aparece em maior número nas folhas, junto com o pulgão-da-folha, preferindo se instalar nas espigas. O pulgão-da-folha e o pulgão-da-espiga ocorrem um pouco mais tarde, encontra-se no campo neste momento, grandes populações dessas epécies, necessitando de controle.

Pulgões, tanto jovens (ninfas) quanto adultos, alimentam-se de seiva, causando danos ao trigo desde a emergência das plantas até que os grãos estejam completamente formados (estádio de grão em massa). Os danos dos pulgões podem ser ocasionados diretamente, através da sucção da seiva e causar conseqüências no rendimento de grãos, como diminuição de tamanho, número e peso de grãos. Um dos principais danos indiretos é a transmissão de um agente fitopatogênico que reduz o potencial de produção do trigo, o Vírus do Nanismo Amarelo da Cevada (VNAC).

O nível de infestação deve ser avaliado através de inspeções semanais da lavoura, amostrando-se aleatoriamente locais na bordadura e no interior das lavouras, que proporcionem resultado médio representativo da densidade de pulgões.

 Engenheiro Agrônomo 

ROGER ADRIANO UEBEL

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