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Desafios nutricionais do estresse térmico!

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O verão e a época das águas trazem muitas vantagens para o sistema de produção de leite, principalmente no que diz respeito à produção de alimentos para os animais. No entanto, este período também nos apresenta um grande problema relacionado a altas temperaturas e umidades relativas que colocam as vacas fora da zona de conforto térmico.

estresse térmico traz inúmeros prejuízos econômicos para o sistema, sendo a queda na produção de leite o de maior impacto, mas também problemas de reprodução, sanidade e piora na qualidade do leite. A redução da produção de leite é geralmente atribuida à concomitante queda no consumo de matéria seca (CMS), mas outras alterações no metabolismo do animal também têm papel fundamental no impacto global do estresse térmico.

 

Com a redução do CMS durante estresse térmico, as vacas entram em balanço energético negativo (BEN), ou seja, a quantidade de energia utilizada para manutenção e produção de leite é maior do que a quantidade de energia consumida na dieta. Outra situação bastante comum em que as vacas entram em BEN é no início da lactação, quando a produção de leite aumenta mais rapidamente do que o CMS. No entanto, diferente do que ocorre no início da lactação, vacas sob estresse térmico não apresentam aumento de ácidos graxos não esterificados (AGNE) no sangue. 

Estratégias para minimizar os impactos negativos do estresse térmico:

A climatização das instalações é a principal estratégia de manejo visando melhorar o conforto animal, incluindo áreas de sombra em sistemas de pastejo e aspersores e ventiladores em estábulos.

Além do manejo das instalações, estratégias nutricionais têm potencial de auxiliar na melhoria do conforto térmico do animal e/ou minimizar a queda no consumo de nutrientes. Isso porque quando os alimentos são digeridos e os nutrientes metabolizados, existe uma produção de calor decorrente desses processos, chamada de incremento calórico. O incremento calórico varia de acordo com o ingrediente da dieta, devido em grande parte aos produtos finais da digestão e à eficiência de uso dos nutrientes. Por exemplo, a digestão de fibra resulta em maior incremento calórico do que a digestão de gordura ou carboidratos não fibrosos (CNF).

Dessa forma, é possível escolher ingredientes que aumentem a densidade energética da dieta (por exemplo, menor proporção volumoso/concentrado, maior participação de gordura) e que proporcionem menor incremento calórico. A maior densidade energética visa compensar o menor CMS de forma a reduzir o impacto no consumo de nutrientes. O menor incremento calórico diminui a produção basal de calor e, consequentemente, a temperatura corporal.

Méd. Vet. Giovani Menegon - DEPEC- COAGRIL

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