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DESSECAÇÃO PARA O PLANTIO DA SOJA.

Informativo

Estamos a poucos dias do inicio da semeadura da cultura da soja em nosso Município, iniciando-se mais uma safra de soja, onde a mesma é a cultura que mais gera renda e agrega valores na economia da nossa cidade. Em nosso município, as lavouras são conduzidas quase que na totalidade do sistema de plantio direto na palha, tendo que se atentar para um plano de rotação de culturas, incluindo-se a cultura do milho em safra normal, ou de plantas de cobertura em pós-colheita da cultura da soja neste sistema, pois estas culturas estão incluídas entre as que mais aportam palha e raizes para o solo e com um tempo longo de proteção para o mesmo.

No caso de plantas invasoras, principalmente a buva (Conyza Spp) que é a planta daninha que tem maior influencia nas perdas de produtividades na cultura da soja. Onde a mesma tornou-se resistente ao glifosato é a planta daninha de mais difícil controle, principalmente plantas maiores encontradas em pastagens, pousios e também em lavouras implantadas com aveia para cobertura de solo, onde o manejo realizado com  produto de nome comercial Ally® (Metsulfuron-Metílico) durante o inverno não teve uma boa eficiência de controle, são as áreas que apresentam os maiores níveis de infestação.

Outra situação que ocorre com frequência nas lavouras e causa preocupação é a presença de Poaia-branca, Trapoeraba, Capim Rabo de Burro, invasoras estas consideradas de difícil controle quando não controladas em estágios iniciais.

Para que tenhamos um correto funcionamento dos herbicidas, devemos adicionar adjuvante, na proporção de 0,5 % do volume da calda à ser aplicada, pois este produto tem como finalidade minimizar as perdas do herbicida em decorrência de fatores climáticos, como evitar a redução do tamanho de gotas, deriva em virtude do vento e evaporação das gotas entre outros.

Para termos bons resultados na prática de dessecação, temos que observar alguns fatores como: a temperatura, velocidade do vento, qualidade da água, tipo de bico, umidade relativa do ar, condições do pulverizador, bem como as condições de lavoura, ou seja, problemas que podem ocorrer em virtude de estresse das plantas daninhas que objetivamos atingir.

Temos que procurar manter a cultura da soja no limpo pelo maior período de tempo possível, evitando-se ao máximo a mato-competição, principalmente no estágio inicial de desenvolvimento da cultura, pois é nesta fase que a cultura mais necessita de água, luz e nutrientes, para realizar a fotossíntese, e desta forma termos plantas com adequada nutrição e sanidade.

Maiores informações podem ser obtidas junto ao departamento técnico da Coagril.

 

 

Juliano Steffens

Detec.Coagril

 

 

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