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PRINCIPAIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE PERDAS DE GESTAÇÃO DE BOVINOS

Informativo

As perdas de gestação configuram um problema importante nos rebanhos bovinos, podendo comprometer a eficiência reprodutiva e a lucratividade do sistema de produção. Essas perdas acontecem em todos os tipos de rebanho (de leite ou de corte), independente do sistema de produção (rebanhos confinados ou mantidos a pasto) e do manejo reprodutivo (seja monta natural ou inseminação artificial).

Diversos fatores podem ser responsáveis pelas perdas de gestação, entre eles as alterações hormonais, fatores imunológicos, genéticos ou nutricionais, doenças infecciosas, estresse calórico, alta produção de leite, entre outros.

Existem algumas medidas de manejo que podem ser tomadas para se prevenir essas perdas. Dentre as medidas de prevenção, podemos destacar:

1) Vacinações contra doenças infecciosas: As vacinações mais importantes para se evitar perdas gestacionais são: -  Brucelose: dose única. - IBR/BVD: machos e fêmeas, sendo a primeira dose administrada aproximadamente aos 5 meses + reforço e revacinação a cada 4 meses/preventiva nas fêmeas em reprodução. -Leptospirose: machos e fêmeas, sendo a primeira dose administrada aproximadamente aos 5 meses + reforço e revacinação a cada 4 meses/preventiva nas fêmeas em reprodução.

2) Diminuição de fatores estressantes: Uma outra forma muito importante de prevenir as perdas na gestação é garantir o conforto térmico dos animais, visando amenizar os efeitos do estresse calórico. Isso pode ser feito através de sombreamento, ventiladores, aspersores, nebulizadores.

O estresse calórico é uma das principais causas de subfertilidade em vacas leiteiras. Um levantamento feito em 2010 mostrou que a taxa de concepção no inverno em rebanhos de alta produção varia de 40% a 60% e, no mesmo rebanho, durante o verão, essas taxas podem ficar entre 10% e 20%.

Outras medidas de prevenção e controle: - Escolha do sêmen: facilidade de parto, principalmente para novilhas. Muitas perdas no final da gestação ocorrem por dificuldades no parto. - Evitar consanguinidade: troca de macho a cada 4 anos. - Fazer exames andrológicos periódicos rotineiramente e exames para doenças reprodutivas (para evitar que o touro passe doenças para as fêmeas). - Cuidados com os animais que entram no rebanho, para evitar a entrada de doenças. - Dietas balanceadas e controle do escore de condição corporal (ECC) no periparto (redução do período de balanço energético negativo). - Cuidados com o armazenamento dos alimentos, que podem ser fonte de contaminação do rebanho, tanto por meio de toxinas como por ração contaminada com Leptospira. - Água à vontade e de boa qualida

MÉDICO VETERINÁRIO GIOVANI MENEGON - DEPEC COAGRIL

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