A inoculação nas sementes de soja é uma prática na qual está comprovado que obtém-se bons resultados nos rendimentos finais na cultura. A inoculação deve ser realizada anualmente, pois durante o período de entre safras ocorre competição entre bactérias fixadoras de nitrogênio e outros microrganismos nativos da área agrícola, reduzindo a população de bactérias eficientes na fixação.

No manejo da cultura da soja, o uso de tratamentos de semente com fungicidas, inseticidas e micronutrientes tem sido uma prática na qual os produtores, quase em sua totalidade adotam essas medidas sendo como uma prática na qual obtém-se um aumento na produção da cultura, por isso a inoculação das sementes é uma ferramenta importante para obtenção de altas produtividades.

Muitas pesquisas tem apontado algumas alternativas para diminuir os prejuízos para com a inoculação, devido a incompatibilidade com alguns químicos utilizados nos tratamentos de sementes industriais (TSI), entre elas dar preferência para produtos com menos toxicidade para com as bactérias do inoculante. O desenvolvimento de novas tecnologias de inoculantes tem promovido o surgimento de inoculantes longa vida, capaz de promover uma inoculação na semente por um período de tempo maior.

O inoculantes é um produto considerado barato, comparado ao seu benefício promovido, e a sua operação, quando for o inoculante turfoso, considerado de fácil manuseio pelos produtores, precisando apenas colocar o produto na caixa da semeadora sobre a semente e fazendo uma pequena mistura, quando utilizado os inoculantes líquidos, é preciso fazer o preparo da calda em uma máquina costal, e em seguida fazer uma leve pulverização nas sementes, ou ainda tem a inoculação mediante uso de equipamentos elétricos para inoculação no sulco de plantio,  lembrando que sempre deve-se usar EPI’s para fazer esse processo.

Rafael A. Oppelt

Detec - Coagril