As condições climáticas para implantação da cultura da soja em nosso município, nessa safra de soja 2020/2021, até agora vem sendo de maneira irregular, devido as Condições de climáticas de baixas precipitações pluviais nos meses de outubro e novembro, onde em algumas regiões do nosso município houve a ocorrência de chuvas e foi realizada a semeadura da cultura da soja nas lavouras, e aonde não teve chuva essa semeadura acabou não sendo realizada.

Então esse ano nas lavouras temos duas situações bem diferentes plantas de soja emergidas e se desenvolvendo,encontrando-se em estagio vegetativo  V1 e V2 e também áreas onde a semeadura está sendo efetuada essa semana, devido as previsões de chuva que se confirmaram para os próximos dias. 

 Nas áreas onde as plantas de soja estão emergidas e em pleno desenvolvimento, devemos iniciar o monitoramento da lavoura a fim de evitar a competição com as plantas daninhas invasoras, onde as mais comuns nas lavouras de soja da nossa região são: buva, corda de viola, picão preto, leiteiro, nabo, caruru, poaia branca, trapoeraba e guanxuma, essas plantas daninhas citadas aqui são as que mais competem por luz, água, nutrientes e espaço nas lavouras de soja, afetando o crescimento e o desenvolvimento e consequentemente afetando o rendimento econômico da cultura.

Nas áreas onde será realizada a aplicação de glifosato em pós-emergencia, devemos tomar alguns cuidados para que essa aplicação não ocorra muito cedo, e acabe afetando o crescimento e desenvolvimento da soja no início de sua emergência (VE), pois nessa fase a soja ainda é muito vulnerável a altas doses de glifosato.

A primeira aplicação de glifosato na cultura da soja ocorre a partir do estágio V2 ou seja, quando o seu primeiro trifólio estiver totalmente aberto, onde a soja não depende mais só dos cotilédones e das folhas unifoliadas para se desenvolver. É nesse momento que devemos realizar a aplicação, observando sempre a umidade do ar, a temperatura do ambiente e a velocidade do vento.

 Devemos tentar realizar o controle das plantas daninhas quando as mesmas estiverem em fases mais jovens entre 2 a 4 folhas, sendo que as plantas daninhas adultas são significativamente mais difíceis de serem controladas pelos herbicidas.

Devemos nos atentar também, a algumas pragas que causam danos e retardam o desenvolvimento da cultura da soja, em seu estágio de desenvolvimento inicial. O manejo mais correto é utilizar junto com o glifosato um inseticida indicado e registrado para o controle desses insetos existentes na lavoura.

Maiores informações podem ser obtidas junto ao departamento técnico da coagril.

Técnico agrícola Juliano Steffens.

Detec Coagril